O SOL EMITE RADIAÇÃO INFRAVERMELHA — SEU FILTRO SOLAR PROTEGE CONTRA ELA?
Quando falamos de proteção solar, quase sempre lembramos dos raios UVB e UVA. No entanto, apenas metade da radiação solar é ultravioleta. A outra metade é formada por calor — a chamada radiação infravermelha (IR). Embora menos comentada, ela também causa danos importantes à pele e pode acelerar o envelhecimento.
Mas afinal, o infravermelho prejudica a pele?
Sim. A radiação infravermelha penetra profundamente e ativa enzimas chamadas metaloproteinases, responsáveis por destruir colágeno — principalmente os tipos 1 e 3, que garantem firmeza, elasticidade e sustentação da pele. Esse processo favorece o aparecimento de flacidez, rugas e perda de viço, caracterizando o fotoenvelhecimento.
Além disso, enquanto a UVB age no DNA das células e a UVA atinge o lipídeo da membrana celular, o infravermelho atua diretamente na mitocôndria, estimulando estresse oxidativo. Como ainda não existem filtros solares capazes de bloquear a radiação infravermelha, tornou-se essencial a presença de antioxidantes na formulação para minimizar os danos.
Então, que filtro solar escolher?
Para garantir uma proteção mais completa — UVB, UVA e infravermelho — prefira filtros solares que contenham antioxidantes potentes em sua composição. Eles ajudam a neutralizar a ação das metaloproteinases e a reduzir o impacto do calor sobre o colágeno.
Se você busca prevenir o envelhecimento ou já percebe sinais como manchas, linhas de expressão ou flacidez, converse com seu dermatologista. Além do uso adequado do filtro solar, existem tratamentos que estimulam colágeno, corrigem danos e restauram a saúde e a qualidade da pele.
Proteger-se do sol vai muito além do FPS. Inclua antioxidantes, hábitos diários adequados e acompanhamento dermatológico para manter sua pele saudável por muito mais tempo.

















