Filtro Solar com ou sem Base? Saiba Qual Escolher para a Sua Pele
A fotoproteção é um dos pilares mais importantes da dermatologia — e um dos hábitos que mais impactam na saúde e aparência da pele ao longo dos anos. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) recomenda o uso diário de filtros solares com FPS 30 ou superior, reaplicados ao longo do dia. Mas uma dúvida frequente surge no consultório: é melhor usar filtro solar com base ou sem base?
A resposta depende das necessidades individuais de cada pele. Aqui está o guia completo para ajudar você a fazer a melhor escolha — sempre com orientação profissional.
☀️ Filtro Solar Sem Cor: o Clássico da Fotoproteção Diária
Os filtros sem cor são formulados com ativos como óxido de zinco e dióxido de titânio, minerais que refletem a luz e protegem de forma muito eficiente contra os raios UV. Eles também filtram parte da luz visível, embora não ofereçam o mesmo desempenho dos filtros com pigmento.
Indicado para:
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Peles oleosas ou acneicas
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Pessoas que preferem um acabamento natural
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Uso diário dentro de casa ou sem exposição intensa
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Pacientes sensíveis a pigmentos
São ótimos para quem busca leveza, proteção eficaz e praticidade.
Filtro Solar com Base: Proteção Ampliada Contra a Luz Visível
O segredo dos filtros com cor está nos milhões de micro pigmentos presentes na fórmula — partículas que refletem e absorvem a luz visível, especialmente a luz azul emitida por telas e também presente na luz natural.
Essa proteção adicional é fundamental para quem possui condições dermatológicas agravadas por esse tipo de luz, como:
Indicado para:
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Rosácea
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Melasma
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Hiperpigmentação pós-inflamatória
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Pele sensível ou sensibilizada
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Pacientes em tratamento dermatológico ativo
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Quem trabalha ao ar livre ou sofre exposição intensa à iluminação indireta
Esses filtros ajudam a controlar manchas, oferecem cobertura leve (que substitui a maquiagem) e contribuem para um tom uniforme da pele.
⚠️ Por que a Cor Faz Diferença?
A luz visível penetra mais profundamente na pele do que os raios UV e está associada ao agravamento de manchas e processos inflamatórios.
➡️ O filtro com cor atua como um escudo físico e óptico, reduzindo significativamente o impacto desse tipo de radiação — algo essencial para tratamentos dermatológicos que buscam clarear, uniformizar e proteger.
⚕️ Recomendação Dermatológica Profissional
Para pacientes em tratamento — seja contra melasma, manchas escuras, rosácea, rejuvenescimento ou sensibilidade — o filtro com cor costuma ser a opção preferida. Ele reduz recidivas, mantém os resultados obtidos no consultório e protege áreas fragilizadas.
Já para peles que não apresentam queixas pigmentares, filtros sem cor continuam sendo excelentes aliados.
A melhor escolha sempre depende da avaliação personalizada feita pelo dermatologista.

















